19 setembro 2012

Dia do Teatro + Minha quase carreira artística.


Quem lê o titulo acima, pensa que eu quase fui um artista, não é? Fiz apenas quatro peças de Teatro, bastante? Sim, mas não o suficiente para dizer que é uma carreira. Comecei como Hobby, criei uma ilusão que poderia ser uma carreira, tive vontade de fazer Arte Cênicas por alguns meses e isso foi passageiro por que não era vontade e era apenas mais uma imaginação boba que iria passar. Tive vontade de fazer teste para a banca do Sated, mas sempre tem uma pedra no caminho e Cidineia (nome fictício, para não falar o real) falou que eu não daria conta (!). Ok, eu acredito. Acredito em tudo que me falam e se me falarem que tem um Gnomo de cabeça raspada na esquina eu iria acreditar. Mas na semana seguinte, a mesma pessoa veio falar para mim que tinha se arrependido de ter falado comigo aquilo e falou mais para o Piter, que tinha talento de uma porta. Mas no fundo eu sei que foi para mim. Tudo bem, né? Vamos comentar as peças que eu fiz.

Atenção! Os nomes que eu for dizer abaixo vão ser fictícios para não expor ninguém, ok? 
                                                  
                                       Colônia da Poesia

Essa foi o nome da minha primeira peça de teatro. Contava a historia de um grupo de adolescentes que iria para uma roça passar as ferias no local. Nosso próprio nome era mesmo do personagem (escolha nossa) e então fui o filho da Dona da Pensão, roça ou sei lá que.  Conheci bastante legal, ninguém era revoltado AINDA e ninguém queria aparecer e ser melhor que ninguém AINDA. E no meio da peça a gente cita poesias de autores de Divinópolis. Na época nosso teatro da cidade estava fechado, iria ser aberto outro e então fizemos a peça numa escola chamada Sesi, fizemos a peça no Teatro da escola. Gostei bastante da experiência de subir no palco, chorei antes minutos antes no ultimo dia por que pensei que nunca mais iria rever o pessoal... Ledo engano. 

                                                          Mosteiro Poético
Dezembro de 2008 do mesmo ano foi o encerramento do curso e em Fevereiro de 2009 começou a segunda etapa do Curso livre de Teatro. Voltei e dessa vez a maioria tinha saído do curso. Acabei conhecendo pessoas novas e fiquei amigo de uma mulher e sua filha: Cleonice e Lara. Conheci gente de todo tipo: Uma cozinheira que morria de medo de elevador. Piter, grandão e sem graça em cena como uma porta. Tinha uma mania de chamar os outros de filha, filho e mãe. Cesar, um cara metido a mandar em tudo. Victoria, a menina patricinha que é chata pra caramba e no final.. Mais tarde eu termino o dela. Nazaré, chata, metida, arrogante e dizia que tinha nojo de mim por eu ser gordo. 
A peça fala sobre um grupo de freiras que tem seu convento destruído pelo fogo e eles se mudam para onde os Padres moram com seus alunos orfãos. Foi cansativo do começo ao fim e eu faltei semanas inteiras e tive ponto a desistir. Como é de costume saíram alguns e peça saiu somente no começo de 2010. Nada poderia ir pro palco estando ruim e quando ficou perfeito, finalmente saiu. Alias, ainda era de poesia e apesar de ser legal estava bem cansativo.  

                                              Pescadores de Estrelas
Meio de 2010 começou outra turma e lá estava eu de novo, porem, como figurante. Já estava desgastante e só poesia, poesia tava ficando chato. Todo mundo queria outra coisa. Mas como _Ela_ queria por que queria homenagear sempre os Autores dessa cidade. (coitados, to sentido uma dor de ... por eles.). Chega a ser cansativo, não é? Pedíamos e a diretora vinha com pedras não ou desanimava a gente. Queríamos comedia e kd? Ok, nova turma. Fiquei MUITO amigo da Victoria, que no passado era chata de galocha e hoje é minha melhor amiga.  A peça conta a Historia de um garoto de tanto estudar acaba ficando louco e assim fomos para um Sitio para ver se ele melhorava um pouco.  E esse garoto era Marco Gustavo, diretor e braço direito da Diretora. Mas eu tinha um bordão na peça que era assim: ''OHHHHH BUTÃO'' Todo mundo riu e fiquei com o maior destaque. Rafael, era o nome de meu personagem. Falava pouco e com um bordão que valia por 10 falas.  A peça foi apresentada em 2011        

                                                          Trilhos e Trilhas        

  Essa peça começou em 2011 e terminou em 2012. Acho que foram as épocas que eu achei o curso estava chato, cheio de fofoquinha e cansado mentalmente daquilo tudo. Quatro Peças seguidas. Triste e cansativo, não é? Nesse ano conheci a Marcelina: gente boa, doida de tudo e minha melhor amiga. Mas como nem tudo são flores,  conheci o Michel que tinha entrado também. Ele foi chato do começo ao fim:  gritava demais, queria ser o Tal demais , queria ser o centro das atenções demais e queria TUDO para ele. O que dava desgosto de fazer um esquete com ele é que tinha que ser tudo do jeito dele. Se a gente quisesse dar um palpite ou mudar alguma coisa ele ficava emburrado. Me diz: Triste ou não? A peça contou sobre uma Família que morava dentro de um trem e viajou até Divinópolis para comemorar os 100 anos da cidade(alias, esse ano foi o centenário mesmo da cidade) e comemorar os 100 anos da Vó Divina. Eu achei a peça tão maluca que eu não consegui engolir que tenha uma Biblioteca dentro do Trem e o pessoal fazendo Yoga durante o percurso. Mai sem noção que o nome do canal do Rafael Peres. Alias, durante o curso descubro que alguns não pagam mensalidade, que as netas da Diretora que fazem teatro falavam mal de todo mundo e que você conversava aqui e elas contavam ali na mesma hora. E culpa de quem? Minha. Não pude nem comentar as coisas no Facebook que tinha gente me vigiando.  As dores do que foi escrito no Facebook eram tomados na sala. Um aluno de quatro anos, sempre pagava em dia  e me tratar como uma jamanta no final. Ainda bem que sai. Sendo parentes ou não. Tem que ser iguais para todos e ver os dois lados da moeda. Poderia ficar aqui escrevendo as besteiras que eu tive que escutar durante esse ano todo. Mas nem vale à pena, pelo menos a neta dela sabe dar barriga, não sabe decorar e atrapalha a cena seguinte. Depois quem merece xingo sou eu, aham. Chega de poesias. Let´s Go! 

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