Zumbi Horror #1

Como eu tinha dito no grupo do Facebook: Clique aqui, estava planejando um jogo aqui no Blog sobre o Apocalipse Zumbi. Juntei as 12 pessoas e está na hora de começar.

1: Fim

Era noite, mais ou menos 3 da madrugada, 11 jovens estavam dormindo em uma fabrica que no passado funcionava para fabricação de elite integral. Amauri, o mais o velho do grupo vigiava os portões caso daqueles infectados voltarem.

Esses jovens perderam praticamente tudo no meio desse Apocalipse e durante uma fuga todos se conheceram e passaram a viver juntos. Tiveram que aprender a dividir, respeitar e controlar o limite de cada um para terem uma boa convivência. Mas parece que essa paciência vem se acabando. Ninguém tem paciência e ninguém mais se arrisca um pelo outro. Quando a desunião chega não tem que faça voltar com ela.

Amauri olhava para todos os lados, andava para um lado e para outro e não via nada. Dava graças a sua mulher, ele era Ateu, na verdade virou depois que sua mulher: Vitoria, morreu e ficou com mais raiva ainda de Deus quando o Apocalipse surgiu.

-Não está com sono, grandalhão!- disse Dani em um tom de graça.

Dani bocejava e ria para o garoto ao mesmo tempo e sua delicadeza vem junto de seu trabalho antigo. Recepcionista de Hotel. Sim, ela recebia as mais diversas pessoas com muito bom humor.

-Eu? Nem um pouco. – Ele tentava se fingir de durão, mas dava para ver nitidamente que estava com sono.

-Aham, me engana que eu gosto. Alias, pode dormir que eu fico de vigia.

-Tá maluca? Eu sou o líder aqui e..

Antes de o garoto terminar de falar, a jovem tascou um selinho no garoto e meio que se assustou. Tantos dias, tantas horas, tantos meses que ele não sentia o doce saber de um beijo, mesmo sendo um selinho.

-Isso foi para você se acalmar, ok? –Disse a menina rindo

Ambos ficaram ali, rindo e jogando conversa fora. Mas nada do acontecido foi dito novamente. Ele queria, mas sabia que não era o momento certo. Ambos viram o sol nascer juntos, abraçados. Um por um do grupo foi acordando pouco a pouco.

Breno e Matheus pediam comida. Flávia deu a idéia de irem buscar alguns suplementos numa Loja ali perto. Amauri sempre nervoso pedia calma, pois pensava e disse não iria arriscar ninguém. Mas um grande alvoroço e falatório começavam e até que Marcony deu a deixa.

-Porra, parem de ser chorões! –ele tirava seus óculos, limpava e fitava todos com uma cara feia- Cedo ou tarde vamos ter que trocar de base, pois eles vão nos achar e deveríamos ir todos de lá mudaríamos para outro lugar.

Ele colocou seus óculos no rosto. Amauri discordava, nem sempre as decisões do líder eram bem aceitas. Ananda chorava baixo, mas chorava. Estava cansado daquilo tudo e Karla tentava consolá-la. Lucas teve uma idéia: Mandar mais ou menos quatro pessoas ao supermercado e lá eles verificariam se havia algum jeito de sair por alguma rota ou coisa parecida. Amauri, porem discordava, enquanto alguns aceitavam e outros estavam na duvida.

-OK- ele confirmava e resmungava qualquer coisa baixa- Eu vou para garantir a segurança de vocês.

Ele pegou uma pistola que estava guardada ali perto e convocou mais três pessoas para irem com ele. Todos voltaram o olhar para Lucas que no fundo, bem no fundo se arrependeu amargamente de ter dado a idéia. A terceira pessoa foi Dani. Assim que ela se pronunciou Amauri pensou seriamente em pegar a menina pelo braço e fazer ela se sentar, pois queria voltar e sentir seus beijos logo mais. Ficou calado, não queria bagunça e nem mais uma discussão. Demorou uns dois minutos para a quarta pessoa se apresentasse e ela era Mariana. Ela era do tipo que não tinha medo e mesmo assim recuava de alguma coisa, pois sabia que pode ser perigoso de verdade.

Arcos e flechas armas de todos os jeitos e tamanhos e inclusive frigideiras foram levadas. Eles queriam chegar ao destino, mas sabiam que era praticamente impossível chegar no lugar sem te mais ou menos vinte infectados.

Na fabrica um grande mal estar tomava conta do restante. Alguns olhavam para Marcony com raiva e outros rezavam e foi quando Jess tomou partido.

-Canalha! Gritou a menina- Se faz de revoltadinho e na hora de sair fica se tremendo todo!- terminou cuspindo na cara do inimigo.

Ele limpou, virou de costas para a menina e ficou na porta da fabrica e disse.

-Se acha que eu me importo?

Ela avançou com vontade nele para dar uns bons sopapos nele. Mas foram Breno e Otavio que impediram. Sim, o clima virou praticamente uma frigideira com força total.

Enquanto os quatro sobreviventes tentavam sair da fabrica. Mais ou menos cinco zumbis estavam em frente da porta do local. Mariana exclamou um palavrão que fez Dani rir bem baixinho. Amauri, sério fez um jesto para a menina que atirasse na cabeça de todos, silenciosamente. Ela fez o que seu chefe mandou: Um , dois, três e todos caídos. Abrira o portão, correram e quando estavam virando o quarteirão uns motins de mais ou menos 30 infectados estavam parados e quando perceberam a presença deles olharam com aquele olhar fulminante e começaram a andar desejeitadamente atrás do quarteto.

Mariana gritava, Amauri corria mais que todos e sempre atirava em um e outro. Dani era mais corajosa, ficava parada e atirava. O líder gritou: -Tentem não voltar para a Base, escutaram?-gritava o garoto.

Mas era tarde. Enquanto Amauri e Dani os distraíam entrando em prédios. Mariana voltou a base, que não estava muito longe dali. Lucas por sua vez conseguiu tropeçar, mas foi tarde ao se levantar quando a maioria da matilha comia sua cabeça e partilhava seus órgãos. Aos poucos os Zumbis que restavam entravam na fabrica e enquanto isso Mariana gritava por socorro.

Triste, muito. Mas um um final feliz eles podem ter. Ou não

Como eu disse: As mortes vão ser por Random Org, eis a prova da morte do Lucas