11 julho 2012

As Divinopolitanas: A Barraqueira do Centro

Todo mundo sabe ou pelo menos dever ter ouvido falar sobre a série “As Brasileiras” que retrata as mulheres do nosso país, assim como “As Cariocas”, falando das mulheres em vários bairros da capital do Rio de Janeiro. Como sou retard e estranho, resolvi criar uma historinha sobre o mesmo tema. MAS no meu caso será com as mulheres nascidas Divinópolis, as divinopolitanas. Confiram:

Divinópolis, a princesinha do Oeste. Uma cidade onde você encontra as melhores companhias. A história de hoje se passa no Centro, um lugar que você sofre raiva no trânsito e ao mesmo tempo, na calçada... por causa dos idosos, das crianças que deveriam estar colo das mães e das Marias Fofoqueiras. Nossa estrela de hoje é a...

                                                 A Barraqueira do Centro 
Marcela (clique no nome e verá quem é), a típica menina 14 anos que todo mundo gosta de olhar. Mas, chegue para conversar e você arrependerá amargamente. Essa é a Barraqueira do Centro. Com um piscar transforma tudo em Fogo!
Toda manhã, Marcela é obrigada à acordar cedo, ir para escola e depois ir com a mãe para o pilates. Elas moram em um luxuoso prédio no centro da cidade. Dizem que após a morte de Frufru – a cachorrinha que se foi ao se engasgar –, o rancor tomou conta de Marcela, pois sua única amiga morreu. A garota é constantemente vista brigando com a criadagem ou perambulando pela rua. Falam que ela arrancou dois dentes de uma colega de turma à livradas e não furou o olho da mesma porque foi impedida por transeuntes da rua.
 Voltando do Ballet, que ia as quartas, Marcela andava tranquilamente na calçada com seus fones de ouvidos desligados. SIM! Ela deixava-os desligados para que ninguém perguntasse nada a ela. Marcela começou usar este método depois que uma velha cutucou-a com uma bengala para perguntar as horas. Ela, com sua delicadeza de sempre, mandou a velha para a... [Censurado]. Todo mundo olhava para Marcela com um olhar de reprovação. Para terminar a situação com chave de ouro, ela fez uma coisa ainda pior: mostrou o dedo do meio, causando ainda mais surpresa. Ainda por cima, havia uma mãe com uma criancinha que estava alegremente tomando sorvete, e a garota o fez deixar cair no chão o sorvete de tanto espanto que o pequeno ficou da cena.
Nossa heroína da boca suja resolveu tomar um lanche no Subway, uma famosa lanchonete da cidade. Quando estava comendo o sanduba gigante, chegou Lucas (clique no nome). Ele é conhecido na cidade por ser um menino gordo que pensa da seguinte maneira: “Deixou resto no prato? Eu como!”. Ele é o famoso “filho de cego”: não pode ver nada que já sai pedindo. Já viu, né? Olha que isso pode dar uma confusão danada...
Sem titubear, Lucas foi logo se sentando à mesa dela. Marcela, na mesma hora, olhou pelas beiradas, igual a cachorro raivoso quando pressente algo. Ele começou a falar da aula de Química que estava uma merda, sobre o tempo que estava muito quente e do jogo Diablo 3 que era bastante bom. Lucas parou de falar e foi ao banheiro. Ao voltar, ficou sentado, calado. Quando Marcela percebeu o olhar de Lucas para o sanduíche dela, ela deu um sorrisinho sarcástico – o que não era boa coisa –, e perguntou:
- Aceita?
Ele não pensou duas vezes: pegou o sanduíche, deu duas mordidas bem grandes e botou-o sobre mesa novamente. Então, ela viu a cor de sua pele mudar, da brancura habitual para um tom avermelhado.
Marcela, esperta do jeito que é, perguntou:
- Ué, você gosta tanto de comer tudo o que vê pela frente? Não acredito que você não vai gostar da pimenta que eu coloquei no sanduba enquanto você tinha ido ao banheiro.
Em seguida, ela começou a rir descontroladamente. Lucas, por sua vez, gritava tanto que nem os funcionários do estabelecimento entendiam o que estava acontecendo. Foi uma correria brava, até que ele desmaiou.
Detalhe: Ele era alérgico à pimenta. Marcela ficou ali, olhando para o balofão deitado, enquanto os funcionários do lugar jogavam água na cara de Lucas para ele acordar. Sem nenhum remorso, ela foi embora sem olhar para trás e só disse baixinho:
- Dá nisso, ficar em cima dos outros na hora que eles estão comendo.
No outro dia ela se arrumou, pegou sua mochila e foi para a escola. Sua mãe lhe ofereceu carona e só escutou:
- Deixa de ser velha rabugenta!
Se ela fosse uma mãe pulso firme, teria descido do carro, pegado Marcela pelos cabelos e metido chinelada ali mesmo. Mas como era uma mãe moderninha, tinha em mente o que faria para corrigir a sua filha respondona.
Mãe vingativa é um perigo! Se com o marido elas são assim e imagina com os filhos?
Valdete esperou a filha sumir ao quarto, pegou a agenda da filha e ligou para amigas e inimigas de Marcela. Disse que ela ia dar uma festa e queria segredo. Pronto! O plano estava indo bem.
Quatro horas depois, Marcela chegou em casa e estava acontecendo uma festa no jardim, onde viu Lucas, suas amigas e algumas inimigas. Sua mãe estava em um palanque, com microfone na mão e havia um telão. Marcela perguntou o que era aquilo e a mãe disse com um sorriso:
- Sua lição!
Valdete começou a contar as vergonhas que passou com Marcela. Da vez que um pedaço de papel higiênico ficou grudado em sua calça; Falou que Marcela usou chupeta até os 10 anos...
Em meio a esta situação, onde todas as vergonhas dela estavam sendo exposta, sabe o que Marcela fez? Nada! Ficou paralisada, enquanto todos riam e debochavam. Perdeu a moral que tinha com todos. Não fez mais nenhum barraco, mas ficou brigada com a mãe. Foi morar em Juiz de Fora, longe da vergonha. 
Lembrem-se: Aqui se faz, aqui se paga!
Ps: Personagens são pessoa reais. Mas isso não aconteceu de verdade. 

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