23 dezembro 2011

Décima Terceira Entrevista Inutilidade : Bruno Matos

           Décima Terceira Entrevista Inutilidade: Bruno Matos
  Bruno:

Hoje vou entrevistar o mesmo cara com meu nome. Tudo bem, Clone não tão assim?
     Bruno.       :
Tudo tudo, de acordo com o que né IAUDISADSHAUDIASD mas to legal, e você, clone em dobro?
Bruno:
To menos gordo e então tá de boa.
     Bruno.       :
AISDHASUIDUIAUDISDUI que bom que bom

Bruno:
Recentemente você vem estudado bastante para chegar numa boa universidade. O que acha dos jovens bardeneiros que invadiram aquela faculdade por protestarem contra a prisão de três jovens que usavam maconha? Precisava daquilo tudo ou uma boa conversa resolveria tudo?
     Bruno.       :
Olha, se o motivo da invasão fosse melhor e prestasse pra alguma coisa, eu apoiaria totalmente porque eu gosto de protestos, baderna, coisas realmente de ação prática. Agora, ir lá reclamar que os machonheiros tavam presos foi ridículo cara... se é lei que a maconha é proibida, é lei, não importa se tá certo ou tá errado, é lei e pronto!
Se eles acham que tem que ser liberada a droga, beleza, reclamem por isso e protestem, mas criar tudo isso em cima de uma coisa sem fundamento que foi um correto e simples cumprimento de lei foi totalmente idiota. E tem outra, liberar a maconha no Brasil não é uma boa idéia, o povo é ignorante demais pra saber separar as coisas e não cair nas drogas piores e que fazem muito mais mal.

Bruno:
Acha mesmo que deve proibir a venda de drogas como a maconha ou ela deve ser oficializada? Amsterdã é legalizada e não dá tanto problemas. Brasil? Seria um covil para piorar o pais cada vez mais?
     Bruno.       :
Bom, como eu disse, o Brasil não tá preparado pra isso. É o mesmo que querer levar o ENEM em frente como exame nacional, tendo como modelo o exame aplicado nos EUA, é um erro simplesmente por nosso país não ser preparado pra isso.
O povo é ignorante, é facilmente manipulado, cairia na desgraça de ir pra outras drogas rapidamente, enquanto a mentalidade holandesa já é diferente, eles tratam a maconha como nós (hoje e a muito custo) tratamos o cigarro ou o álcool. Em suma, definitivamente não.

Bruno:
O Brasil tem muito que melhorar e o projeto para ampliar o estádios de futebol mostra bem isso.  Acha que nosso pais está longe de ser bem desenvolvido? Por que? O que temos que fazer se algum  desastre MAIOR( o que duvido muito), acontecer como no Japão esse ano. Teremos disposição para isso?
     Bruno.       :
O Brasil tá muito longe de ser desenvolvido, isso porque não tem o mínimo de paridade entre suas regiões, nada concreto e equilibrado (por isso que eu não considero a Itália um país desenvolvido também, por exemplo).
Ampliar estádios é algo totalmente inútil pra todo o país e a população, é só pra Copa mesmo, e pras Olimpíadas. O importante não são os estádios, são as estradas, a infraestrutura, os aeroportos, tudo que vai ser construído e depois vai ficar como benefício. Mas não acho que essas coisas façam milagre, a Copa e a Olimpíada não vão transformar o país como muitos acreditam.
E para provar que o país é despreparado, a prova é que se um desastre gigante acontecesse por aqui, não teríamos estrutura pra evitar o pior. Por que? Porque ao invés de construir hospitais, escolas, coisas que importam mesmo, o governo tá é preocupado com coisas idiotas (por exemplo agora, tá só pensando nos estádios e tudo mais).
Mas sabe, eu acho que a culpa de o Brasil ser tão despreparado assim (como provaram os desastres em SC por conta das chuvas, o furacão Catarina em 2004, as secas recorrentes no Nordeste) é o fato de essas coisas não acontecerem tanto assim, UAISHDUIASDA.
Seria trágico se não fosse cômico, mas é a verdade, no Brasil as coisas funcionam por pressão, o governo só age depois que a merda acontece, como aconteceu nas favelas do Rio. Depois de um monte de tragédias é que decidiram invadir tudo como já poderiam ter feito há anos.

Bruno:
O fato do Enem todo ano ser cancelado ou quase, é um tanto quanto vergonhante para os estudantes que estão saindo e para quem está querendo voltar a fazer alguma faculdade. Acha que o Ministério da Educação deveria ter um pouco de senso e ver que tem gente que se esforça bastante e fazer mudanças? Quais e como isso funcionaria?
     Bruno.       :
O ENEM é um erro total. Simplesmente inaplicável no Brasil. Não há o que mudar, fazer, tentar, nada, simplesmente uma coisa assim não funciona num país que não tem o mínimo de organização na sua política, quiçá na educação.
Mas é óbvio que é ridículo... eu mesmo sou a prova disso, quero usar a maldita nota do ENEM pra ingressar na UFPel (Universidade Federal de Pelotas), e no dia que soube que tava dando rolo de novo no ENEM desse ano quase tive um infarte IHUASDUIAS.

Bruno:
Mudando totalmente de assunto. Certa vez você conheceu alguém pela internet e ficaram. Faria isso de novo ou foi uma experiência que aconteceu somente aquela vez e só.
     Bruno.       :
Faria toda vez que eu sentisse algo real por alguém que é real, apesar de estar longe de mim.

Bruno:
Certamente quando você casar, ter seus filhos e sua esposa vai ter que trabalhar. Acha que com família deve ter algum vinculo de trabalho como empresas e etc? Ou atrapalharia por serem próximos.
     Bruno.       :
Trabalhar com a família? Nunca! AIHSDSUIAHDIADHA Meus pais passaram por essa experiência e foi terrível. E tem outra, eu quero casar com alguém diferente de mim, que me complete, não que rivalize comigo, então a gente vai ter cada um suas coisas e fim. E isso se eu casar um dia IUHASDUIASIDAD

Bruno:
Acha que sua familia deve saber de todos os seus passos? Ou ela serve mesmo só como equilíbrio, amizade e sentimentalismo. Nada de palpites na relação de amigos e namoros?
     Bruno.       :
Palpites são diferentes de ordens. Palpites eu acho bom, ótimo na verdade. Mas a partir de uma idade também a gente merece um pouco de respeito quanto às nossas decisões, elas devem ser nossas e as consequências também.
Mas claro que isso depende da idade mental da pessoa, e aí depende do julgamento da família saber se a pessoa está pronta ou não... Mas em geral, acho que as pessoas são capazes de provar maturidade quando necessário, então tudo acontece um pouco automaticamente.
Por fim, quanto a saber de todos os passos, acho relativo. Muita coisa que hoje nós não consideramos errado eles considerariam, então, se nós podemos arcar com as consequências do que a gente faça e se contar criaria problemas, é melhor não contar, simples.

Bruno:
Mande um recado pro pessoal que quer passar no vestibular que vão ler sua entrevista.
     Bruno.       :
Booom, eu acho que o básico de quem quer passar é esforço e foco, aliás, mais foco que esforço. E também auto-conhecimento, tanto pra saber quando é necessário estudar e quanto é necessário estudar, quanto também para saber o que seguir na vida, obviamente.
E tem mais uma coisa: junto com o foco vem a coragem e a confiança, que são essenciais pra conseguirmos nossos objetivos. Não adianta nada ser uns Einstein e agir como um covarde. Colocar a cara pra bater e lutar pelo que se quer é um bom começo.

Twitter:  @_bmatos

2 comentários:

  1. Curti muito essa entrevista. Genial e bem diversificada nos temas. Lembrando ali sobre o assunto da maconha que na Holanda não dá tudo 100% certo como o povo acha não. E também não é tudo liberado como a galera quer que seja. O consumo é em quantidade pré-estabelecida e tem lugar certo pra fazê-lo. Com a falta de ordem geral do Brasil, a coisa continuaria do mesmo jeito ou até pior.

    No mais, curti bastante. Go go inutilidade.

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  2. Mesmo com limites, o que importa mais é que na Holanda a mentalidade é outra, né. As pessoas tratam a droga como algo existente, ruim e de escolha própria, e isso no Brasil... vai demorar.

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